´POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

´POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL
Desfile
Powered By Blogger

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

NOS TRILHOS, ALÉM DA VIDA, SEMPRE PERSEVERANDO

NOS TRILHOS DA VIDA - Rede Ferroviária Federal – RFFSA – Acordo coletivo 1992/1993 – Salário

Por: Desenvolvedor em 20 de Setembro de 2015

Alle Yunes/Correio de Corumbá
Vamos nessa seção relembrar um pouco mais da história da vida dos ferroviários e esse acordo salarial coletivo 92/93 dos ferroviários.

No período de 1992/1993 a Campanha Salarial organizados no Comando Nacional Metro-Ferroviário, com o objetivo de eliminar as injustiças salarial entre os trabalhadores e a RFFSA/CBTU.

Cláusula econômica: a RFFSA concederá, a partir de 1º de maio de 1992, a todos os empregados, incidente sobre os salários vigentes em 30 de abril de 1992, reajuste salarial de 107,8%, composto das parcelas descritas a seguir, de forma não cumulativa:
- 77,88% reajuste referente à variação acumuladas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, no quadrimestre Janeiro/Abril/1992, deduzidas as antecipações concedidas no referido período:
- 25,32% reposição salarial referente ao período maio/91 a abril/92
- 4,60% a título de produtividade.

A RFFSA abonará as horas que o empregado comparecer o Sindicato de Base para Tratamento dentário, apresentando no retorno ao local de trabalho, declaração do dentista do Sindicato assinada e com menção da hora de chegada e saída
- Abono vantagens pecuniárias, acesso a documentos, Acidente no trabalho, Adicional noturno, Adicional de risco de vida, Aleitamento materno, alteração de jornada, alunos aprendizes, aposentadoria especial, aposentadoria revisão, atestados médicos, auxilio materno infantil, aviso prévio, centro de formação, segurança empresarial, convênios saúde, credencial de trânsito, danos materiais, débitos com o sindicato, desconto a favor do sindicato, descontos assistenciais, médico, descontos sindicais, despesas com funerais, diária especial, analista técnico, estabilidade, estabilidade de gestante, estabilidade acidente o trabalho, exame médico, falta sem justificativa, feriados, férias 13º salário, férias conversão, férias da empregada gestante, férias fracionadas, férias meses nobres, férias período de gozo, atuação na CIPA, gratificação de aposentadoria, hora-extra, cálculos, licença maternidade, Policia Ferroviária Federal, prêmio assiduidade, processo seletivo, admissão e desligamento de empregados, Relatório ao Sindicato, Créditos bancários, transporte fora da sede, transporte geral, transporte para ferroviário, vale transporte, débitos quitação, dispensa para o dia do pagamento, estabilidade de dirigentes sindicais, integralização de auxilio doença, hora-extra turno, jornada de trabalho, artificie de via permanente, moradia obrigatória, punições disciplinares, taxa de ocupação de imóveis, transporte circular, desvio de função, PLANSFER, transporte social, viagem de passe, ticket refeição, anuênios, averbação de tempo, descontos sindicais, aposentadoria, classificação das estações, auto-aplicabilidade, multa e vigência.

Esse acordo foi estabelecido entre o Sindicato dos Ferroviários e a RFFSA/CBTU nos anos de 1992 e 1993, para que possamos ver como os ferroviários tinham um ótimo emprego, as garantias eram enormes, e por isso até entendemos quando entrevistamos ferroviários aposentados a saudade que eles têm não só do trabalho na ferrovia, mas também com as garantias que a empresa dava. E hoje infelizmente os ferroviários aposentados vivem à mercê da Previdência Social, com um salário bem inferior do que eles ganhavam na época de ferroviários e hoje ganham muito menos. E conseguem viver com muita dificuldade, pois vivemos eu um tempo, onde a Energia custa altíssimo, a água está alta também, e o telefone que é uma primeira necessidade está passando a ser algo de difícil acesso a todos, pois as pessoas compram um pacote telefônico por um valor e depois de 3 meses esse valor triplica.

Assim era o cálculo do crédito dos ferroviários.

Pagamentos: Salários, férias, anuênios, 13º salário, auxilio maternidade-infantil, ticket refeição, vale-transporte, salário-educação, salário-familia, diárias normais e especiais, hora extraordinárias, insalubridade / periculosidade / penosidade.

Descontos: Seguridade social, Imposto de renda.

E hoje como é calculado o salário dos ferroviárias aposentados?????

Relembramos esse período para não só mostrar como era bom trabalhar na ferrovia federal, mas para que possa ser percebido o quanto o ser humano trabalhador era valorizado nessa empresa. E hoje só resta a saudade, saudade do trem, do salário e das garantias e acima de tudo saudade de ser e viver a ferrovia.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

,FICHA DE ADESÃO A ANAPFF


domingo, 8 de fevereiro de 2015

POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL PARADIGMA ETERNO E SEM SOLUÇÃO, VERGONHA NACIONAL

NOS TRILHOS DA VIDA - POLICIA FERROVIÁRIA FEDERAL

Fonte: Dilson Fonseca em 07 de Fevereiro de 2015


A Policia Ferroviária Federal é o órgão responsável pelo policiamento ostensivo das ferrovias federais do Brasil, previsto na Constituição Federal. Foi criada em 1852 por meio do Decreto nº641 de 26 de Junho de 1852 assinado pelo imperador Dom Pedro II, inicialmente com a denominação de: Policia dos Caminhos de Ferro, com a responsabilidade de cuidar das riquezas do Brasil que eram transportados em trilhos de ferro. Ela foi a primeira corporação policia especializada do país. A Lei nº 8.028 de 12 de abril de 1990 criou o Departamento de Policia Ferroviária Federal. Hoje em dia poucos brasileiros conhecem a Policia Ferroviária Federal, seu contingente é de aproximadamente 1.200 agentes. Em 04 de agosto de 2011 a Lei nº 12.462 foi sancionada dando direito aos profissionais da segurança publica ferroviária a passaram a integrar o Departamento de Policia Ferroviária Federal do Ministério da Justiça.

Ocorre que, atualmente, não existe cargo publico provido de policial ferroviário federal, sendo certo que os empregados públicos da CBTU, RFFSA e TRENSURB são considerados agentes de segurança públicos ferroviários. Por sua atividade ser regida por antigas leis, aguardam sua transferência para o Ministério da Justiça, pois por omissão do Governo Federal ainda se encontram subordinados aos Ministério das Cidades e Transportes. Todos são detentores de emprego público regidos pela C.L.T, por grave equivoco dos legisladores e da administração pública federal que hoje buscam corrigir esta situação.

A História da Policia Ferroviária confunde-se com a da Policia Rodoviária Federal, pois também eram até 1996 considerados patrulheiros rodoviários em regime celetista, oriundos do DNER que era uma autarquia civil de administração das estradas rodoviárias federais.

Ela atua de forma constante no policiamento preventivo e repressivo, em Recife (CBTU e Metrorec), Natal, Belo Horizonte e Rio Grande do Sul supervisiona a Segurança na CTS, com um pequeno quadro remanescente.

Hoje, contando com o reforço de um novo contingente que retornará, terá em todo Brasil um efetivo de 3000 homens preparados, exclusivamente para operar na malha ferroviária, como uma tropa de operações de choque e operações de alto risco.

Com a privatização das ferrovias brasileiras em 1996, o seu efetivo foi reduzido de 3.200 para 1.200 policiais em todo o país, para fiscalizar cerca de 26 mil quilômetros de trilhos destinados ao transporte de cargas.